Uma classificação comum do âmbar é de acordo com sua origem. Atualmente, existem duas áreas principais onde a maior parte do âmbar é encontrada: a região do Báltico e a República Dominicana. Existem também depósitos em outras partes do mundo, mas são relativamente pequenos em comparação com os dessas duas grandes regiões. Âmbar Báltico Este tipo de âmbar natural tem mais de 40 milhões de anos e é um dos mais valiosos. Pode ser transparente ou opaco e ocorre em tons claros a escuros de amarelo. A variedade opaca do âmbar do Báltico também pode ser branca. Âmbar Dominicano O âmbar proveniente da República Dominicana tem entre 25 e 40 milhões de anos. Este tipo de âmbar é mais provável do que a variedade do Báltico ter insetos ou plantas presos dentro. Assim como o âmbar do Báltico, o âmbar dominicano pode ser visto em vários tons de amarelo, mas também nas variedades azul e verde, que são encontradas apenas nesta região e são muito raras.
Formação
Há 35 e 50 milhões de anos, as mudanças climáticas fizeram com que as coníferas exalassem grandes quantidades de resina nas regiões cobertas pelo Mar Báltico. A resina natural escorria de uma árvore e, eventualmente, fossilizou, endureceu em pedaços claros. Atualmente, o âmbar é extraído do solo ou coletado quando é levado para a costa, a principal área onde a maior parte do âmbar é encontrada é a Lituânia e países próximos.
O Âmbar do Báltico é uma resina fóssil produzida por pinheiros, que cresceram no norte da Europa – das regiões do sul da atual Escandinávia e regiões próximas do leito do Mar Báltico. O clima tornou-se mais quente e as coníferas começaram a exalar grandes quantidades de resina. Os cientistas dizem que o âmbar é uma resina fóssil de pinheiro desta região que alcançou um estado estável através da oxidação. A palavra âmbar significava apenas uma coisa – o âmbar do Báltico. No entanto, o processo de formação do âmbar rastreou mais variedades de âmbar em diferentes partes do mundo. Embora mais de 125 tipos de resinas fósseis sejam conhecidos no mundo, essas resinas não são âmbar, mas seus parentes. Eles são encontrados principalmente na Europa e na América e cada um deles tem seu próprio nome. Mas o âmbar do Báltico é conhecido por sua qualidade e é o mais procurado.
Embora considerado uma gema, o âmbar é uma substância totalmente orgânica, material derivado da resina dos pinheiros. Nas densas florestas da região agora coberta pelo Mar Báltico, há milhões de anos, essas árvores resinosas caíram e foram transportadas pelos rios para as regiões costeiras da Lituânia, Rússia ocidental e Polônia. Árvores e grupos pegajosos de resinas de coníferas ficaram cobertos de sedimentos e, com o passar dos anos, a resina de seiva evoluiu para um estado estável, endurecida em pedaços claros. Embora muitos depósitos de âmbar permaneçam no oceano e nos resíduos do solo, o genuíno âmbar do Báltico pode ser encontrado hoje. Por milhares de anos, o âmbar foi esculpido e trabalhado em contas, joias e outros tipos de ornamentação. Valorizado pela impressionante variedade de fósseis perfeitamente preservados, insetos e plantas presos no interior. Os fósseis de âmbar são cores e padrões realistas, quentes ao toque desenvolvem carga estática quando esfregados. Quando queimado libera odor de pinho, flutua em água saturada de sal, afunda em água doce.
O âmbar que vendemos não é artificial, sintético, reconstituído ou substituto do âmbar do Báltico. Geralmente encontrado amarelo ou marrom-amarelado e translúcido, fica bonito quando polido. Em sua forma fresca, a resina é conhecida por coletar insetos ou folhas em suas garras pegajosas, preservando-as em esplendor visualmente perfeito por milhares de anos. Muitas culturas acreditavam que o objeto era produto de um deus e também tinha propriedades medicinais, por isso era um importante item de comércio. Com o tempo, o âmbar tornou-se um objeto valorizado apenas por suas qualidades estéticas e hoje é valorizado entre colecionadores, artistas e joalheiros.
